Estudo pioneiro em Portugal terá primeiros resultados dentro de seis meses
Anualmente surgem na Europa 14 novos casos de cancro em cada 100 mil crianças, sendo que mais de três quartos sobrevivem. No entanto, a dor crónica continua a ter impacto na qualidade de vida deste grupo vulnerável, pelo que a sua prevenção é um desafio.
Neste sentido, investigadores da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) estão a levar a cabo um estudo pioneiro em Portugal, coordenado pelo investigador Luís Batalha, para caracterizar as experiências de dor em crianças com cancro, podendo este ser um ponto de partida para a análise das práticas de controlo da dor.
Vai ser caracterizada a dor das crianças dos 8 aos 17 anos de idade com doenças oncológicas, através de diversas variáveis, como “a qualidade de vida e do sono, a alteração das actividades, aspectos sócio-demográficos”, entre outros, destacou o investigador. As análises, que já estão a decorrer, são feitas, em primeiro lugar, em crianças saudáveis e só depois em outras com patologia oncológica.
Na esperança de conseguir caracterizar “bem” a dor destas crianças, o investigador acredita que no futuro será possível “cuidar melhor delas e, de uma forma preventiva, controlar a sua dor através de tratamentos farmacológicos”.
(baseado no artigo do Jornal Online, Ciência Hoje,
2010-12-10)
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